A edição deste ano da OM ainda vai na segunda prova, após a contenda de domingo 16 de fevereiro, mas o Campeão em título, Rodrigo Trocado, parece querer recuperar “os anos perdidos” e ameaça deixar a concorrência cedo para trás. Com 20 pontos na primeira volta e 16 na segunda, Trocado superou e surpreendeu Trinité e Vallera, que foram os únicos Tigres a tentar “bater o pé” ao campeão, mas sem sucesso. Talvez bafejado pela sorte de campeão, talvez pela boa fase em que se encontra ou ainda fazendo valer a sua “estrelinha de campeão” do ano transacto, quando se sagrou aqui mesmo, na Penha Longa, vice-campeão Mid-Amateur, na categoria Medal Net, o que é um facto é que este Trocado vai ser um osso muito duro de roer a continuar assim no resto da época…

Quanto aos seus mais diretos opositores, estranha-se a presença de Luis Vallera em vôos tão altos, pela inconsistência no seu jogo curto que tantas vezes o deixou ficar mal.. mas ao que parece, a curta lição antes do torneio, ali mesmo no chiping green com o ex-profissional Sequeira Braga parece ter dado frutos imediatos.. Já Trinité volta à ribalta precisamente 1 ano após a sua vitória na II OM, mostrando que não é só em Ribagolfe que sabe jogar. Será que é este o ano que veremos Trinité chegar ao tão desejado handicap 18?

Mas a história desta OM fica curta se falarmos apenas destes 3 jogadores, já que houve outros 4 tigres que mostraram bom golfe e que, com “aquela” pancadinha a menos, poderiam ter subido uns degraus na classificação. Foram eles João Braamcamp Sobral, Bento Louro, Francisco Trocado e João Costa Macedo. Se somarmos os 3 primeiros a estes 4, foram estes 7 jogadores os únicos a lograr ultrapassar a barreira dos 30 pontos, e colocando a fasquia bem alta para os demais concorrentes.

De salientar, como sempre, a presença de 100% dos jogadores inscritos, mostrando que neste clube, só falta quem não pode mesmo ir. O field esteve muito bem composto com os 28 inscritos, no qual se incluía 1 convidado, contando com um dia bem agradável, apesar de algumas ameaças típicas desta Serra Sintrense, mas que rapidamente se transformou num perfeito dia de golfe.

Em toada menos positiva, estiveram os campeões da Taça (Rui Pedro Palma) e do Clube (João Pedro Andrade), que não conseguiram demonstrar em campo as qualidades que lhes deram títulos no passado. Também outros tigres titulados, como Gonçalo Sequeira Braga, António Mendonça Alves, José Maria Magriço, Diogo Mexia de Almeida e Frédéric Denecker ficaram muito aquém dos seus pergaminhos, mostrando no entanto, que esta é uma modalidade deveras difícil e que por vezes, a melhor solução é mesmo a paciência para esperar o nosso momento.

O Top 5 Net ficou assim ordenado:

  1. Rodrigo Trocado | 36 pts
  2. Luis Vallera | 36 pts
  3. Pedro Trinité | 36 pts
  4. João Braamcamp Sobral | 35 pts
  5. Bento Louro | 34 pontos

Já em Gross, Sequeira Braga parece começar a perder a hegemonia, com vários concorrentes a este trono a perfilarem-se, mas destacando-se um, o guru Bento Louro, que com uma volta de 78 pancadas, leva para “casa” os 100 pontos e a liderança sem contestação para já na corrida ao título.

O Top 5 Gross ficou assim ordenado:

  1. Bento Louro | 30 pts
  2. Rodrigo Trocado | 25 pts
  3. Francisco Trocado | 24 pts
  4. Gonçalo Sequeira Braga | 23 pts
  5. António Mendonça Alves | 22 pontos

Após a jornada desportiva, a tigragem juntou-se no InSports Bar em Mem-Martins, para se deliciar com uns dos melhores hamburgers da região, descobrir as pontuações finais e partilhar as histórias do dia.

Mais uma ronda que chega ao fim, repleta de emoção, competição, e claro, muita camaradagem.

Parabéns aos vencedores!