Após 6 meses e 6 torneios, chegou a hora de mais um resumo da época e lançar mais algumas previsões.

Foram 6 meses com muito e bom golfe, com fields bastante completos e que trouxeram também muita animação à competição. A competição nos últimos 3 meses passou pelo Oeste, no campo West Cliffs, a clássica Tiger Trip levou os Tigres à ilha Gran Canária e finalmente um regresso a um dos mais emblemáticos campos da região centro, a Quinta do Peru.

Líderes

A liderança ainda não mudou de mãos e João Pedro Andrade continua de pedra e cal, sem tréguas para os seus adversários que ainda vêem longe a possibilidade de chegar ao posto mais alto. As suas duas vitórias (consecutivas nas OM III e IV), deram-lhe uma margem de conforto dificil de atingir. Na perseguição segue o vencedor da Taça de 2022, Frédéric Denecker, que também ele tem demonstrado estar em bom nível e consistente, como atestam os 4 resultados (em 5) no Top 5.

Mas não podemos descartar Gonçalo Carneiro, que com uma trajetória ascendente, tem vindo a recuperar terreno, tendo começado com um 17º lugar, ao qual seguiu um 10º, um 2º e por último, a vitória no VI OM na Quinta do Perú. Três jogadores claramente em forma e que serão 3 ossos duros de roer até final da época.

Promessas

Esta é uma modalidade exigente, e que premeia os resilientes e que não desistem, como são os casos de Rodrigo Sousa Teixeira e Rui Marques, que “pé-ante-pé” e sem levantar “muitas ondas”, têm apresentado bons resultados e prometem intrometer-se na luta pelos lugares cimeiros. Ambos com 2 Top 5 na sua “carteira”, poderão ser cartas “fora-do-baralho” que poderão vir baralhar as contas aos líderes.

Desilusões

Em sentido inverso, Pedro Trinité e João Apolinário têm perdido o fulgor inicial, após as vitórias nos primeiros 2 torneios. Talvez estejam a sentir da “winners curse” e tenham ficado sem armas para lutar pelo sucesso nesta Ordem de Mérito. Mas ainda é cedo para desistir e existem ainda 5 torneios até final da época onde poderão recuperar pontos e voltar a aproximar-se dos lugares cimeiros.

Inquestionnáveis

Uma ordem de mérito sem eles fica mais pobre, e o facto é que Francisco Pinto Barbosa, apesar de poucas aparições até agora (apenas 3), o pior resultado que obteve foi um 5º lugar. Portanto, não podemos descontar ainda o Campeão de 2022. Também Gonçalo Sequeira Braga (tri-campeão) e Rodrigo Trocado (vice-campeão em 2022), apesar de inícios atribulados e com mais altos e baixos, são elementos sempre a ter em conta, e que já se mostram na classificação em 4º e 6º lugar.

Os próximos 3 torneios serão de luta acérrima, com visitas a campos muito exigentes – Troia (julho), Ribagolfe Lakes (Setembro) – outro mais acessível, Beloura (Outubro), mas onde algum Tigre mais afoito poderá chegar facilmente a uma pontuação utópica e deitar por terra algumas aspirações.

Prevê-se assim muito golfe e animação, como habitual, para os próximos meses, que incluirá ainda a tradicional paragem para recarregar “baterias” em agosto.

#Venhammais20