Decorridos 9 meses e oito (8) torneios da Ordem de Mérito, é novamente tempo de fazer o resumo da época e lançar algumas previsões.

Passaram-se 5 meses desde o último Power Rank, com muito golfe e competição: a Ordem de Mérito foi a Santander, na habitual Tiger Trip, seguida da deslocação à Quinta do Perú, a Troia e finalmente ao Ribagolfe Oaks. Pelo meio, houve ainda o Campeonato do Clube, competição mais recente mas que começa a ganhar o seu espaço, e já no final de setembro, a mítica Rai’ da Cup, que trouxe de novo boas memórias. Os desafios foram muitos, os campos apresentaram-se genericamente em boas condições, e as condições meterológicas também se apresentaram agradáveis em todos os momentos.

Com 3 torneios apenas para jogar, a época chega assim a um ponto de definições, onde existem ainda muitos pontos de interesse.

AS SURPRESAS

Neste capítulo, as principais supresas são pela “negativa”, já que não conseguiram confirmar o seu estatuto após a referência no primeiro Power Rank deste ano. Lopes e Marques, os tigres “engenhosos”, prometiam estar à altura do desafio e lançarem-se na luta pelo título da OM…. mas foi “sol de pouca dura”, já que tirando a presença de Marques na VI OM, não se viram mais pelos fairways “tigrescos”, perdendo assim fulgor na luta pelos lugares cimeiros da OM, como demonstram os seus 12º (Marques) e 13º (Lopes) lugares atuais.

E se alguns se podem apenas lamentar de si, outros podem lamentar-se de má sorte, como foi o caso de Pedro Trinité, que foi surpreendido por uma grave lesão num pulso, que o levará para fora dos fairways pelo menos durante 4 meses. Trinité estava numa rota ascendente, conseguindo alguns bons resultados e ocupando a 5ª posição da OM. Veremos onde poderá terminar sem jogar…Teremos de esperar mais um ano para vermos Trinité nas “leads” tigrescas à procura do evasivo handicap 18.0.

OS SUSPEITOS DO COSTUME

Com Sequeira Braga a afirmar-se na liderança, o lote de perseguidores ganha outro fulgor com a chegada de Rodrigo Trocado ao 4º lugar e de João Pedro Andrade no 6º lugar.

Quanto a Francisco Pinto Barbosa, continua de “pedra e cal” na perseguição, esperando a qualquer momento de um deslize de Sequeira Braga.

OS ASPIRANTES

A fechar o Top10, a luta está cerrada entre António Mendonça Alves, Anthony Douglas (o capitão vitorioso da Rai’ da Cup), Rui Pedro Palma e Hugo Costeira, todos com aspirações maiores e a olhar para quem vai à sua frente. A luta para chegar ao Top 5 promete ser feroz.

AS DESILUSÕES

Apesar de uma boa prestação pela equipa do clube no Interclubes Sem Campo, não podiamos deixar de referenciar o Campeão em Título, Fréderic Denecker, que continua muito apagado e bem longe dos lugares onde costuma marcar passo. Com menos assiduidade e competitividade que o habitual, Francisco Castro e Almeida e José Maria Magriço (2 ex-campeões) têm andando muito apagados este ano, sem a “chama” de outras épocas.

A luta nos lugares mais abaixo também é um foco de atenção, já que é no final deste ano que os 32 melhores se qualificarão para jogar a Teams Championship no próximo ano, a primeira edição desta nova competição, que promete trazer muita competição e “picardias” entre todos.

NA LUTA PELA QUALIFICAÇÃO

No lugar “do morto” (32º) encontra-se atualmente Miguel Assis, com 53 pontos. De acordo com o definido no regulamento da nova competição, apenas os jogadores com 3 ou mais torneios jogados poderão qualificar-se, pelo que, estas últimas 3 competições poderão ser fundamentais para aquelas que ainda não chegaram a esse total de torneios. Dos que chegaram e estão na luta com Assis, destaque para António Felner e Rodrigo Sousa Teixeira, que terão de trocar as voltas no asfalto para os greens, caso queiram se qualificar para a estreia da nova competição.

Quanto à participação neste “loop” de 4 torneios, cifrou-se em 85 participantes, mantendo a competitividade e convívio entre todos.

NEXT SWING

O próximo “swing”, será o último do ano, com 3 torneios, onde os Tigres terão oportunidade de reforçar o seu estatuto nesta competição.

A próxima ronda arranca com o famoso “Open Cannonballs”, no campo onde “tudo” nasceu, na Beloura. Segue-se a deslocação à Aroeira, ao campo Challenge, e por fim, a fechar a época, o Masters, na Quinta da Marinha.

Perspectiva-se mais uma competição saudável e uma sã camaradagem entre Tigres, rumo à Marinha.