Ao final de 4 meses, a ordem de mérito está ao rubro, e é tempo de fazer o habitual resumo e lançar algumas previsões.

Foram sem dúvida, 4 meses repletos de muito golfe e competição, com fields bastante interessantes e que trouxeram também muita animação à competição. Nestes 4 meses a competição passou pelos campos da Aroeira, Ribagolfe Lakes, Royal Obidos e Lisbon Sports Club, levando os tigres a experienciarem bons desafios golfísticos, e com alguma sorte também, a beneficiarem de dias muito solarengos.

AS SURPRESAS

Como não podia deixar de ser, a primeira grande surpresa é a liderança incontestável de Helder Machado, não só é o líder isolado, como já conseguiu chegar ao lugar mais alto do pódio por 2 ocasiões (I e IV OM). Helder parte assim na dianteira para a segunda parte da época, tendo demonstrado ser um “osso duro de roer” e que quer finalmente juntar este título ao único conquistado até à data na Taça do Clube (2016). Apesar de alguma inconsistência, pois as classificações dos II e III torneios da OM não foram brilhantes, consegue deixar para trás a concorrência.

Mas para falarmos de surpresas torna-se necessário, e até mesmo obrigatório, evocar os “engenheiros” Migueis que silenciosamente se vão colocando em posição de ataque: Paulo Miguel Lopes e Rui Miguel Marques. As suas consistências colocaram-nos até agora no top 10 (6º e 7º respetivamente), antevendo que serão bons candidatos este ano para o título nesta competição.

Não podemos ainda descartar a boa performance de Pedro Trinité, que continua na sua senda para chegar a 18.0 de handicap, e que conseguiu já arrecadar uma vitória (II OM) e um segundo lugar (I OM). Conseguindo manter a consistência, teremos este “cowboy insolente” a desafiar o lugar cimeiro desta competição.

OS SUSPEITOS DO COSTUME

A ordem de mérito não seria a mesma se Pinto Barbosa, Sequeira Braga (Gonçalo) e Mendonça Alves não estivessem na luta por mais um título. Entre eles, agregam já 6 títulos, com Sequeira Braga à cabeça (3), seguido de Pinto Barbosa (2) e Mendonça Alves (1). Separados por 30 pontos, estes são os grandes candidatos à renovação deste título, deixando antever uma batalha titânica para ver quem emerge vencedor no final do ano.

OS ASPIRANTES

Ao olharmos ainda para o Top10, não poderíamos deixar escapar a presença de Anthony Douglas (8) e Vasco Mexia de Almeida (10), que tranquilamente se vão posicionando para subir na tabela classificativa, demonstrando assim uma boa evolução face a épocas anteriores.

AS DESILUSÕES

E se alguns demonstraram estar em grande forma, outros estiveram menos brilhantes e condizentes com o golfe que já apresentaram em outros anos. A começar pelo campeão em título, Frédéric Denecker, que se encontra apenas em 20º lugar e bem distante do lugar conquistado no ano anterior, não augurando boas perspectivas para a renovação do seu título. Também muito apagado tem estado Rodrigo Trocado, um habitué na liderança da OM, mas a quem tem faltado a “chama” de outros anos. Junta-se ainda a este grupo Francisco Castro e Almeida, também ele um tigre competitivo e com habitual presença nos lugares cimeiros, mas que este ano ainda não conseguiu explanar todo o seu potencial.

O IRRECONHECÍVEL

Esta categoria aplica-se a João Pedro Andrade, o vice-campeão em título que apesar de se manter no Top 10, não demonstra a segurança e solidez que o levaram ao vice-campeonato ou até mesmo à vitória na já distante época de 2018.

OS ÚLTIMOS

E se a luta no topo está renhida, o mesmo acontece na luta no final da tabela, para ver quem escapa ao último lugar. Dos que jogaram apenas 1 competição até à data, temos 4 candidatos aos lugares mais baixos da tabela: Ricardo Jorge Coelho, António Machado de Almeida, Pedro Santos Gomes e João Soares Franco. Quem ficará com este “troféu indesejado” no final da época?

Quanto à participação, tem sido bastante positiva, com 117 participantes nestes 4 primeiros torneios, reforçando assim a competitividade e convívio entre todos.

NEXT SWING

O próximo “swing” de 4 torneios trará concerteza muitas e boas novidades, e onde os tigres terão oportunidade de reforçar o seu estatuto nesta competição.

Esta próxima ronda arranca com a mítica Tiger Trip, que este ano seguirá para Santander, terra do icónico Severiano Ballesteros. Logo depois seguir-se-ão as duas deslocações ao sul de Lisboa, com visita à Quinta do Perú em junho e ao emblemático campo de Troia em julho. A ronda fechar-se-á em setembro no campo ribatejano de Ribagolfe Lakes, logo após a tradicional pausa veranil para banhos.

Perspectiva-se mais uma competição saudável e uma sã camaradagem entre Tigres até Setembro.